Só tinha visto uma vez o “Marley e Eu”. E tinha lido o livro. Ambas as experiências foram traumatizantes.
Este fim-de-semana voltei a ver parte do filme. Parte, porque quando chega à altura de o Marley envelhecer não me posso permitir mais.
Por mais espalhafatoso que seja o meu cão, por mais que me faça passar vergonhas em público, que me pregue partidas odiosas – como fugir ou esfregar-se em dejectos de animais de grade porte – é o meu cão. E temos como ele uma relação de companheirismo e camaradagem que nos impede de fazer férias, fins-de-semana, saídas nocturnas demoradas e muitas outras coisas simples.
Existe entre nós uma relação de ternura muito grande. A ideia de um dia ele já não saltar, não ter a irreverência que lhe conheço ou de sofrer de uma doença incapacitante é assustadora.
Por isso, não volto a ver ou a ler o Marley.
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