Esta história não é insólita. É um insulto a todos nós. Ao País. Um homem que foi eleito, que é deputado, ainda que canalha, deve ter o pudor de parecer um homem de bem em público, caso contrário está a passar, a quem um elegeu, um atestado de estupidez. Foi isto que este sujeito fez.
Mas é certo que é inábil e, acima de tudo, burro. Porque este sujeito deve ter pensado que a coisa se ficava assim. E é tanto mais curioso quando, na entrevista, disse que os agravos de Sócrates com a imprensa só prejudicavam o primeiro. Palhaço.
Ora bem, este sujeito não conhece o mundo, aliás, como a maioria dos políticos que se abstraem nos corredores dos palácios e julgam que toda a gente joga aquele jogo da punhalada silenciosa.
Um político quando aceita ser entrevistado deve estar consciente e tranquilo em relação ao que lhe pode ser perguntado. Ou não responde. Mas escusa, como este sujeito, de se tentar armar ao pingarelho. E fazer um disparate destes.
Mais triste é que existe uma cambada de encarneirados (os socialista em geral) que se solidarizaram com este sujeito. Quando, se ele fosse um homem vertical, só teria uma alternativa: admitir o erro, um acto irreflectido ou um devaneio de infantilidade, demitir-se e desaparecer, envergonhado para todo o sempre, da cena pública.
07/05/2010
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