Coisas simples. Às vezes são as coisas simples que nos enchem. Não há muito tempo, ao acaso, descobri uma dessas coisas simples que têm a capacidade de nos transportar a outro lugar, de nos deixar em êxtase.
Não é uma orquestra. Não foi no S. Carlos. É uma tuna.
Não é um coral conceituado e que corre o mundo em digressão. Não é um cantor lírico. É o Pedro Barroso.
Estupidamente tinha a versão original, em casa, num daqueles discos que compramos na esperança de completar a obra de alguém que admiramos. E nunca a tinha ouvido.
Acho arrepiante. Pela simplicidade. Gosto mais, sempre, das versões ao vivo. Das imperfeições, das pequenas desafinações, das entradas fora de tempo. Dos despropósitos. Da respiração da música e dos músicos.
Isto foi uma descoberta feliz.
19/03/2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário