10/03/2010

Liberdade de Imprensa

A Comissão de Ética continua a desfolhar estórias da liberdade de imprensa. Miguel Sousa Tavares, no seu Sinais de Fogo da semana passada, fez uma observação interessante. Os jornalistas, incluindo os directores de jornais, sempre sofreram pressões. É normal. Cada um lida com isso da forma que sabe e pode.

Mais grave é quando as pressões são exercidas via administração dos grupos de comunicação. Podendo o ministro fulano ou beltrano ser importante, é o meu patrão que me dá emprego e paga o salário. Diz Sousa Tavares que a pressão do patrão tem um efeito intimidatório muito mais real sobre o jornalista que o de um agente político.

E acrescento eu: sobretudo quando o emprego dos jornalistas é precário, a recibo verde ou menos ortodoxo que isso, mal pago e instável.

Sem comentários: